A Liberdade guiando o povo.

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Delacroix é considerado o mais importante representante do romantismo francês. Na sua obra convergem a voluptuosidade de Rubens, o refinamento de Veronese, a expressividade cromática de William Turner e o sentimento patético de seu grande amigo Géricault. O pintor, que como poucos soube sublimar os sentimentos por meio da cor, escreveu: "…nem sempre a pintura precisa de um tema". E isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas.

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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Romantismo no Brasil: "O Mal do Século"

ROMANTISMO NO BRASIL: "O MAL DO SÉCULO"


O romantismo foi a era que libertou a mente do europeu e se opôs ao racionalismo, dando maior ênfase para a universalidade, individualismo e subjetivismo. Tem seu início dado quando Goethe publica Os Sofrimentos do Jovem Werther, tratando dos temas sentimentais. Nesta época, era comum o exagero no sentimento e a expressividade. O valor de fixava mais para o indivíduo e em suas emoções, mostrando seu lado humano tanto nas artes escrita e musical quanto na filosofia. Esta "arte do eu" foi onde os artistas se concentraram, escrevendo ou compondo suas tragédias amorosas, utopias e desejos de volta ao passado ou fuga para o futuro.

Estes quadros explicam um pouco mais sobre a segunda geração do romantismo no Brasil e suas características:


É importante ressaltar que, na segunda geração, o nacionalismo existente durante a primeira face é deixado em segundo plano, dando mais valor à subjetividade, revelando um ser desacreditado e de trágica visão própria. Os heróis que antes eram vistos com glória agora tem diversos problemas, chegando a pensar em suicídio como solução. Essa baixa estima trazida pelos escritores cria características que são próprias de tal período: 



Os principais pilares do dito cujo Mal do Século foram:

Álvares de Azevedo, com Lira dos Vinte Anos (1853) e Noite na Taverna (1855)
Casimiro de Abreu, com Meus Oito Anos (1857), As Primaveras (1859), Suspiros e Saudades (1856)
Fagundes Varella, com Vozes da América (1864) e Noturnas (1860)
Junqueira Freire, com Inspirações de Claustro (1855)
Bittencourt Calasans, com A Morte de uma Virgem (1867), Páginas Soltas (1855), etc.





Se Eu Morresse Amanhã!

Álvares de Azevedo


Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alva
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!


Fontes:
(I) http://www.todamateria.com.br/segunda-geracao-romantica/
(II) http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo05.php
(III) http://www.soliteratura.com.br/romantismo/
(IV) http://educacao.globo.com/literatura/assunto/movimentos-literarios/romantismo-segunda-geracao.html

Grupo: Gustavo Cantuária, Isabela Floriani e Nicole Oliveira

Um comentário:

  1. Olá, Isabela, Nicole e Gustavo.

    O trabalho está adequado à proposto.
    E o que é esse "dito cujo " do mal do Século... coisa da Isabela ou da Nicole?

    Professora Luciana

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